sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Jornada da cidadania, empregabilidade e renda - 2024

Este mês foi marcado pela Jornada da Cidadania, Empregabilidade e Renda,

Onde é promovida uma séries de eventos destinados a cidadania das pessoas privadas de liberdade desta unidade.

Cursos, palestras, campanhas de vacinação etc.

Esse projeto teve o apoio da Prefeitura de Aguaí, Secretaria Municipal de Saúde de Aguaí, CONDERG, CIPA, UNP (Igreja Universal), Profissionais desta unidade.

Um Agradecimento a todos envolvidos neste lindo projeto!







quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

SAP divulga regras para a entrada de panetone e chocotone nas Unidades Prisionais 10/12/2024


 Nos dias 21 e 22/12 e 28 e 29/12 será permitida a entrada de panetone ou chocotone simples, podendo ser também zero açúcar, zero lactose e zero glúten.

O alimento deverá ser industrializado e levado em sua embalagem original.

O doce não poderá ser trufado, ter cobertura ou recheio.

Poderá ser encaminhado no Jumbo, nesse período de duas semanas (22/12 a 04/01), valendo a data de postagem do item, caso não seja possível levar no dia da visita.

Observação: É permitido um panetone ou chocotone, por preso, de até 1 kg.

A entrada do doce não interfere nos demais itens que são levados em dias de visita.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

03/12 – Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

 

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, foi criado em 1992 pela resolução nº 47/3 da Assembleia Geral das Nações Unidas. A celebração da data visa promover a compreensão das questões da deficiência e mobilizar apoio à dignidade, aos direitos e ao bem-estar das pessoas com deficiência.

O tema da campanha de 2022: “Soluções transformadoras para o desenvolvimento inclusivo: o papel da inovação na promoção de um mundo acessível e equitativo” focará nos seguintes tópicos:

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência no emprego: discussão das ligações entre emprego, conhecimento e habilidades necessárias para acessar o emprego em um cenário tecnológico inovador e em rápida mudança para todos e como as tecnologias assistivas podem aumentar a acessibilidade ao emprego e serem integradas ao local de trabalho;

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência na redução da desigualdade: discussão de inovações, ferramentas e boas práticas para reduzir as desigualdades nos setores público e privado, que estejam interessados ​​em promover a diversidade no local de trabalho;

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência: esporte como caso exemplar – um setor onde todos esses aspectos se fundem; esporte como exemplo de boas práticas e um local de inovação, emprego e equidade.

De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência, física ou intelectual, sendo que 80% delas estão em países em desenvolvimento. Apesar dos avanços ocorridos na garantia dos seus direitos, elas ainda enfrentam barreiras de naturezas diversas e estão entre os grupos mais excluídos dos serviços existentes na sociedade, como saúde, educação e emprego.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

De acordo com o Censo 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental/intelectual.

Considerando somente os que possuem grande ou total dificuldade para enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus (ou seja, pessoas com deficiência nessas habilidades), além dos que declararam ter deficiência mental ou intelectual, temos mais de 12,5 milhões de brasileiros com deficiência, o que corresponde a 6,7% da população.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estimou 200,6 milhões de pessoas residentes em domicílios particulares permanentes, em 2013. Desse total, 6,2% possuía pelo menos uma das quatro deficiências:

– Deficiência Intelectual: Prevalência de 0,8 % de deficiência intelectual; 0,5% da população total possuía deficiência intelectual desde o nascimento; 0,3% a adquiriu devido a doença ou acidente; pessoas de 60 anos ou mais de idade apresentaram as maiores proporções de deficiência intelectual adquirida por doença ou acidente (0,8%) e 30,4% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.

– Deficiência Física: Prevalência de 1,3% de deficiência física; 0,3% da população nasceu com deficiência física; 1,0% a adquiriu em decorrência de doença ou acidente; 46,8% possuía grau intenso ou muito intenso de limitações, ou ainda não conseguia realizar as atividades habituais e 18,4% da população com deficiência física frequentava algum serviço de reabilitação.

– Deficiência Auditiva: Prevalência de 1,1% da população de deficiência auditiva; 0,9% adquiriu a deficiência auditiva por doença ou acidente; 0,2% a possuía desde o nascimento; 20,6% da população com deficiência auditiva apresentou grau intenso ou muito intenso de limitações ou não conseguia realizar as atividades habituais e 8,4% da população com deficiência auditiva frequentava algum serviço de reabilitação.

– Deficiência Visual: Prevalência de 3,6% de deficiência visual; 3,3% adquiriram a deficiência por doença ou acidente; 0,4% a possuíam desde o nascimento; 6,6% das pessoas com deficiência visual faziam uso de algum recurso para auxiliar a locomoção e 4,8% frequentavam algum serviço de reabilitação.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, incorporou os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2006, pela ONU e ratificada pelo país em 2008.

A LBI aborda itens como discriminação, atendimento prioritário, direito à reabilitação e acessibilidade. A Lei estabelece, também, que pessoas com deficiência têm autorização de saque do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de próteses e órteses.



No âmbito da saúde, as principais causas das deficiências são os transtornos congênitos e perinatais, decorrentes da falta de assistência ou assistência inadequada às mulheres na fase reprodutiva; doenças transmissíveis e crônicas não-transmissíveis; perturbações psiquiátricas; abuso de álcool e de drogas; desnutrição; traumas e lesões, principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos, onde são crescentes os índices de violência e de acidentes de trânsito.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece como principais diretrizes:

– promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência;
– assistência integral à saúde da pessoa com deficiência;
– prevenção de deficiências;
– ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação;
– organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência;
– capacitação de recursos humanos.

A porta de entrada do usuário deverá ser a unidade básica de saúde ou os serviços de emergência ou pronto atendimento, onde será assistido, receberá orientação e ou encaminhamento para a unidade mais adequada ao seu caso. Essa dinâmica possibilitará uma distribuição racional da clientela, evitando a sobrecarga de qualquer um dos serviços. O fato de ser assistido por um serviço de menor complexidade não implicará o não atendimento nos demais integrantes dos outros níveis.

A unidade básica constituirá, portanto, o local por excelência do atendimento à pessoa com deficiência, dada a sua proximidade geográfica e sociocultural com a comunidade circundante e, para isso, será necessário que esteja apta a oferecer atendimento resolutivo para a maioria dos problemas e necessidades.

Além de assistência a doenças e agravos comuns a qualquer cidadão, a atenção integral à saúde destinada à pessoa com deficiência pressupõe uma assistência específica à sua condição, ou seja, serviços estritamente ligados à sua deficiência.

Os estados e municípios definirão mecanismos de acompanhamento, controle, supervisão e avaliação de serviços de reabilitação, visando a garantia da qualidade do atendimento e uma reabilitação integradora e global da pessoa com deficiência.

Um aspecto essencial na organização e funcionamento dos serviços será o estabelecimento de parcerias com os diversos níveis de governo, bem assim com organizações não-governamentais que têm larga experiência no atendimento a esse segmento populacional.

O serviço de saúde local deverá atuar de forma articulada com a área de assistência social visando, em especial, facilitar o acesso ao tratamento da pessoa com deficiência.



Fontes:
Agência Câmara de Notícias
IBGE Educa
Censo Demográfico de 2020 e o mapeamento das pessoas com deficiência no Brasil. (Documento apresentado pelo MS à Câmara dos Deputados)
International Day of People With Disabilities (UN)
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Ministério da Saúde. A pessoa com deficiência e o Sistema Único de Saúde
Prefeitura Municipal de Campinas
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
United Nations

01/12 – Dia Mundial da Aids

 

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) anunciou “Equidade já” como tema do Dia Mundial da Aids 2022, cujos eventos de conscientização acontecerão no dia 1º de dezembro.

Segundo o Unaids, a campanha deste ano é um convite para que pessoas, organizações, instituições e governos se sintam encorajados a se contrapor às desigualdades sociais que são uma barreira aos avanços para acabar com a Aids como ameaça à saúde pública até 2030.

As desigualdades que perpetuam a pandemia de Aids não são inevitáveis e devem ser enfrentadas com ações que incluam:

– Aumentar a disponibilidade, a qualidade e a adequação dos serviços para tratamento, testagem e prevenção do HIV, a fim de que todos sejam bem atendidos;

– Reformar leis, políticas e práticas para superar o estigma e a discriminação experimentados pelas pessoas que vivem com HIV e Aids e das principais populações marginalizadas, para que todos sejam respeitados e recebam atendimento correto e respeitoso;

– Assegurar o compartilhamento de tecnologias para possibilitar o acesso equitativo ao melhor da ciência relacionada ao tema, para comunidades e diferentes regiões de países desenvolvidos, e de baixa e média renda.

Dados do Unaids sobre a resposta global ao HIV revelam que durante os últimos dois anos, pontuados pela COVID-19 e outras crises globais, o progresso da resposta à pandemia da Aids tem falhado e os recursos têm diminuído. Como resultado, milhões de vidas estão em risco.

Após quatro décadas de enfrentamento ao HIV, as desigualdades ainda são persistentes nos serviços mais básicos, como prevenção, diagnóstico, tratamento e, principalmente, no acesso às novas tecnologias.

Apenas um terço das populações-chave – incluindo homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, pessoas que fazem uso de drogas, profissionais do sexo e pessoas em privação de liberdade – têm acesso regular à prevenção do HIV. Essas populações enfrentam, também, grandes barreiras jurídicas, incluindo criminalização, discriminação e estigma.

Faltam apenas oito anos para que se chegue a 2030, prazo estabelecido como meta para acabar com a Aids como ameaça global à saúde. As desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas devem, portanto, ser tratadas com urgência.

As lideranças mundiais precisam agir com ousadia e responsabilidade e, todos, em todos os lugares, devem fazer tudo o que puderem para ajudar a combater as desigualdades.

A Aids é uma doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Na primeira fase, chamada de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV – tempo que decorre entre a exposição ao vírus até o surgimento dos sinais da doença. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns.

Os sintomas que comumente aparecem nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids.

Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou por não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Pessoas soropositivas, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.



Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 e atuam para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e seu uso regular é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, reduzindo o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

No Brasil, desde 1996, o SUS distribui gratuitamente os medicamentos para HIV/Aids a todas as pessoas que necessitam de tratamento.

Criado em 1988, o Dia Mundial da Aids foi o primeiro dia internacional para a saúde global e, a cada ano, agências da ONU, governos e sociedade civil se unem para fazer campanhas em torno de temas específicos relacionados ao HIV, com atividades de conscientização e mobilização ao redor do mundo.

Em celebração à data, a Associação Médica Brasileira promove o evento virtual, gratuito e com certificado “Novo cenário e desafios futuros no tratamento do HIV/Aids”. Inscreva-se aqui!

Data: 01/12/2022
Horário: 20 horas.



Fontes:
Ministério da Saúde
Organização das Nações Unidas (Brasil)
Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS)
World Health Organization

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