segunda-feira, 18 de novembro de 2024

19/11 – Dia Nacional de Combate à Dengue

 

No dia 19/11 é comemorado o Dia Nacional de Combate à Dengue, data instituída pela Lei nº 12.235/2010 com o objetivo de mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação da população para a realização de ações destinadas ao combate ao vetor da doença.

Em seu Art. 2º, a Lei prevê, ainda, que os gestores do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde ficam autorizados a desenvolver campanhas educativas e de comunicação social, na semana que contiver o penúltimo sábado do mês de novembro.

Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus – vírus transmitido por picada de insetos, especialmente os mosquitos. O transmissor é o mosquito Aedes aegypti.

Com o aumento das chuvas no período do verão, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

Neste ano, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021. As ocorrências passaram de 478,5 mil casos, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano, com 909 óbitos confirmados em 2022.

Transmissão:


Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há registro, também, de transmissão por transfusão sanguínea.

Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

Sintomas:


Normalmente, a primeira manifestação da doença é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.

No entanto, a infecção por dengue pode ocorrer sem sintomas, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente ao choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada a hidratação com soro diretamente na veia. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

Medidas de prevenção:


É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão, esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Fontes:

Agência Brasil
Ministério da Saúde (1)
Ministério da Saúde (2)

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

17/11 – Dia Nacional de Combate à Tuberculose

 

Apesar de ser uma enfermidade antiga, prevenível e curável, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública, prevalecendo em condições de pobreza e contribuindo para a perpetuação da desigualdade social.

Anualmente, no mundo, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose – doença responsável por uma morte a cada 21 segundos – o que equivale a mais de um milhão de óbitos anuais.

No Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose, por ano.

A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas, tais como: rins, ossos, intestinos e até cérebro. É transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamado de Bacilo de Koch, em homenagem ao Dr. Robert Koch, seu descobridor.

Transmissão:


A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, as aglomerações são um importante fator de contágio.

Ao falar, espirrar ou tossir, o doente expele partículas de saliva contendo o agente infeccioso, contaminando o ambiente, pois essas gotículas conseguem manter-se em suspensão no ar por muitas horas. Ao serem aspiradas por outro indivíduo, são capazes de alcançar os pulmões e se multiplicar, estabelecendo a contaminação.

Fatores que comprometam a imunidade do organismo, como má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas, favorecem a infecção.

A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e talheres dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

Sintomas mais comuns:


– Tosse persistente, seca ou produtiva, por mais de três semanas acompanhada ou não de febre baixa, geralmente no final do dia;
– Suor noturno;
– Falta de apetite;
– Perda de peso;
– Cansaço ou dor no peito.

É importante verificar se a pessoa esteve em contato com alguém que teve tuberculose.

Tratamento:


O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os medicamentos preconizados para tratar a tuberculose. A terapia tem duração de seis meses, no mínimo, e o paciente precisa tomá-las todos os dias, sem nenhuma interrupção, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

Somente os profissionais de saúde que acompanham o indivíduo podem confirmar a cura, por meio de exames.

Prevenção:


Os bacilos de Koch são sensíveis à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por essa razão, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. A etiqueta da tosse, que consiste em cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir, também é uma medida importante a ser considerada.

A imunização com a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), ofertada nas salas de vacinação do SUS, deve ser ministrada às crianças ao nascer ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias e protege contra as formas mais graves da doença.


O Dia Nacional de Combate à Tuberculose, comemorado em 17 de novembro, tem como objetivo destacar a doença no calendário de saúde nacional, alertando sobre sua prevenção, sintomas e tratamento.

Em maio de 2023 a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Hiv/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis divulgou uma série histórica sobre a Situação Epidemiológica da Tuberculose no Brasil.


Fontes:
Hospital Nossa Senhora da Conceição de Pará de Minas (MG)
Instituto Gonçalo Moniz (Fundação Oswaldo Cruz – Bahia)
Ministério da Saúde
Telessaúde São Paulo

17 de Novembro: Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata

Além de fazer um alerta sobre a doença, a data deu origem ao movimento Novembro Azul


No Brasil, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens, excetuando o câncer de pele não melanoma. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum, conforme explica o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Ainda de acordo com o INCA, o aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Levando esses dados em consideração, diversas campanhas e datas comemorativas são criadas com o intuito de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças. Como outros tipos de câncer, quanto mais cedo for descoberto, melhor a resposta do tratamento e, consequentemente, maior serão as taxas de cura.

Em relação às doenças que atingem a população masculina, o câncer de próstata está entre as mais comuns. Pensando nisso, o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata foi criado em 2003, na Austrália. Comemorado no dia 17 de novembro, a data também deu origem ao movimento Novembro Azul, que seria o equivalente ao Outubro Rosa para as mulheres.

Essa é uma campanha que ganhou repercussão graças à conscientização sobre o câncer de próstata, mas também fala sobre os cuidados com a saúde masculina de forma mais ampla, reforçando junto aos homens a necessidade de cuidar do corpo e da mente por meio de hábitos saudáveis: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma adequada e saudável, manter o peso saudável, não fumar e evitar o consumo de álcool.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, diariamente 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata no Brasil. É a segunda maior causa de morte por câncer em homens no país. O total estimado de novos casos de câncer de próstata é de 65.840 (dados de 2020), que corresponde a 29,2% dos tumores incidentes no sexo masculino. O Atlas de Mortalidade por Câncer, também produzido pelo INCA, aponta 15.983 mortes por câncer de próstata em 2019.

Alguns desses tumores, segundo o INCA, podem crescer de forma rápida, acometendo outros órgãos e podendo levar ao óbito caso não seja controlado pelos tratamentos disponíveis. O Ministério da Saúde recomenda a realização de ações de educação em saúde que orientem os homens sobre o reconhecimento de sinais e sintomas da doença. Além disso, os homens devem manter acompanhamento periódico na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. . Entre os exames para a detecção do câncer de próstata estão o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal, que pode identificar até 20% dos casos. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como a biópsia, que retira fragmentos da próstata para análise, guiadas por um ultrassom transretal.

O que é a próstata e como saber se ela está doente?


Trata-se de uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função é produzir o esperma, líquido no qual estão contidos os espermatozoides.

De acordo com o Dr. Paulo Salustiano, médico urologista e preceptor no ambulatório de uro-oncologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é importante ressaltar que a próstata não produz especificamente os espermatozoides - essa é uma atribuição dos testículos.

Entre os sintomas do câncer de próstata estão:

  • Dor ao urinar;
  • Vontade de urinar com frequência;
  • Jato reduzido;
  • Presença de sangue na urina ou no sêmen
  • Em casos mais avançados, pode apresentar dor óssea.

De acordo com Paulo Salustiano, a maior parte dos fatores de risco são aqueles não modificáveis: a idade avançada, o histórico familiar e a etnia. Isso porque estudos mostram que homens negros apresentam maior incidência deste tipo de câncer. Mas existem alguns detalhes em relação aos fatores de risco que vale a pena ficar de olho. De acordo com o INCA, são fatores de risco para o câncer de próstata:

Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias;

Excesso de gordura corporal, que aumenta o risco de câncer de próstata avançado;

Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata.

É possível diminuir o risco da doença por meio da adoção de comportamentos saudáveis. O médico reforça que a atividade física tem um papel importante, já que homens com obesidade demonstram um risco aumentado para o surgimento do câncer de próstata mais avançados e graves. Assim como uma alimentação adequada e saudável, baseada em alimentos in natura e minimamente processados. Portanto, a dica para reduzir não só o risco de câncer de próstata, mas de outros também é: cultivar hábitos saudáveis.

Fonte: Gov.br

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

14 de Novembro: Dia Mundial e Nacional do Diabetes

A doença é causada pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina


O Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reforçar a conscientização a respeito da doença, principalmente para evidenciar a importância da prevenção.

O que é a insulina e para que ela serve?


A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem a função de regular a glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células e da sua função. . Em outras palavras, tem como função controlar os níveis de açúcar no organismo.

E de onde vem a glicose?


Ela é obtida por meio dos alimentos ingeridos diariamente. A glicose é a principal fonte de energia e o corpo precisa da insulina para metabolizar a glicose de forma adequada.

O que é o diabetes?


O Diabetes Mellitus é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares provocada pela falta de insulina ou na deficiência de sua ação. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e no cérebro. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

Quando uma pessoa tem diabetes, ocorre um déficit na metabolização dos carboidratos. Os quadros de hiperglicemia são caracterizados por altas taxas de açúcar no sangue de forma permanente, condição que pode provocar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Mas apesar da origem ter a mesma essência, existem algumas particularidades que dividem o diabetes em mais de um tipo. Confira a descrição dos principais, de acordo com o Ministério da Saúde:

- Tipo 1: o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói as células produtoras de insulina. Ocorre de forma mais frequente em jovens e crianças. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito na infância e adolescência;

- Tipo 2: É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas, além de alterações na secreção. Esse tipo ocorre em cerca de 90% das pessoas com diabetes, sendo frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento;

- Diabetes Gestacional: decorrente das mudanças hormonais, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação. Essa é uma condição que não persisti após o parto, diferente do Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação - nesse caso, a descoberta do Diabetes Mellitus é feita de forma oportuna na gestação e essa condição persiste após o parto.

- Pré-diabetes: condição caracterizada pelo nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Serve de alerta, pois indica um risco grande de progressão da doença.


A obesidade como um fator de risco


Como você viu anteriormente, o diabetes tipo 2 está ligado a muitos fatores. Está relacionado a condições ambientais, sociais, econômicas e culturais, além do comportamento individual, o que muitas vezes tem como consequência o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. E uma das formas de controlar a doença é intervindo no sobrepeso e obesidade.

Todos os hábitos saudáveis, incluindo uma vida com atividade física e a alimentação adequada e saudável, são aliados no controle e na prevenção de diversas doenças crônicas, entre elas o diabetes. Conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados s. Os alimentos ultraprocessados são formulações industriais prontas para consumo, feitas com ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em casa (carboximetilcelulose, açúcar invertido, maltodextrina, frutose, xarope de milho, aromatizantes, emulsificantes, espessantes, adoçantes, entre outros). Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados melhora a qualidade da alimentação, favorecendo o cuidado da glicemia.

Cuidar do que você come todos os dias é importante tanto para a prevenção da doença quanto para quem já a possui.

Sobre o Guia Alimentar do Ministério da Saúde


O Guia Alimentar para a População Brasileira é um instrumento para apoiar e incentivar práticas alimentares saudáveis no âmbito individual e coletivo. Foi feito para todos os brasileiros e brasileiras! Ele reúne um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que contribuem para a promoção da saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade como um todo, hoje e no futuro. Acesse agora para consultar todas as orientações e garantir mais saúde e qualidade de vida.

Fonte: Gov.br

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

 



O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O que é a próstata?


É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

Sintomas:


Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Fatores de risco:

• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.

Prevenção e tratamento:


A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

Fontes:
Agência Brasil
Sociedade Brasileira de Urologia

Entendendo termos prisionais

 De repente preso!     Aqui por ser uma unidade mista, onde possui diversos tipos de condenações, assim como pessoas que não foram condenada...