segunda-feira, 14 de abril de 2025

Ovos de páscoa

Atenção:

Para evitar transtornos, o chocolate deve ser simples, procedimento igual ao chocolate do JUMBO. Se trouxer na embalagem original será mais confiável. Traga o pote ou saco à parte.

Limite de 300 gramas.

Ex de Ovos que serão barrados: Ovos com recheio, diamante negro, sonho de valsa, kit kat, bis, etc. 

Não pode conter camadas ou recheio.




 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Janeiro branco: mês de conscientização da saúde mental e emocional


O ano de 2024 acabou de começar e com ele inicia-se a campanha Janeiro branco, que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. As doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores, como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas. Nesse rol entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar.

Esses transtornos decorrentes da saúde mental acabam afetando os indivíduos, que ficam impossibilitados (temporária ou permanentemente) de exercer suas funções laborais. E é nesse ponto que entram os benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A concessão desses benefícios, no entanto, está sujeita a critérios específicos.

Para os benefícios por incapacidade temporária e permanente é necessário ter qualidade de segurado e ter carência mínima de 12 meses de contribuição previdenciária. No auxílio-doença, é fundamental comprovar a incapacidade temporária para o trabalho, e na aposentadoria por invalidez, a incapacidade deve ser permanente.Benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença): é concedido às pessoas que estão temporariamente incapacitadas para o trabalho em razão de uma doença mental.
benefício por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez): é concedido às pessoas que estão permanentemente incapacitadas para o trabalho por causa de uma doença mental.
Benefício de Prestação Continuada (BPC): destinado às pessoas com deficiência de qualquer idade e idosos com mais de 65 anos de idade que não tenham meios de se sustentar e se encontrem em estado de vulnerabilidade social.

Atenção


O BPC pode ser concedido mesmo sem que o beneficiário trabalhado ou realizado contribuições ao INSS, por isso, existe a confusão popular de "quem nunca trabalhou tem direito a aposentadoria por invalidez". No entanto, para ter direito é necessário atender aos requisitos estabelecidos em lei, como comprovar a idade mínima e a situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Em todos os casos é necessário apresentar laudo e exames médicos que comprovem a existência da doença mental e a incapacidade (temporária ou permanente) para o trabalho com a respectiva Classificação Internacional de Doenças (CID).

Passos para requerer o benefício


Para pedir o benefício no INSS, o cidadão deve passar por uma perícia médica para comprovar a incapacidade para trabalho. Caso o exame constate a incapacidade para o trabalho, o benefício é concedido. No caso de BPC, é necessário comprovar o estado de vulnerabilidade social por meio de avaliação social e informações no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico).

Para pedir o benefício no INSS, o cidadão deve agendar a perícia médica do aplicativo ou site Meu INSS ou pelo telefone 135. No dia do atendimento, é necessário apresentar documentos médicos (atestados, relatórios, exames) e documentos pessoais. É importante ressaltar que o perito médico é quem irá avaliar se o trabalhador tem direito ao benefício.

Caso o benefício seja concedido, o trabalhador receberá uma carta de concessão do benefício e começar a receber o benefício na agência bancária que o INSS depositar o valor do pagamento. O beneficiário após receber o primeiro pagamento pode alterar a agência bancária de recebimento.

Como cuidar da saúde mental

  • Um primeiro passo é ter cautela com as expectativas. Criar metas que impliquem em mudanças de vida, rotina ou hábitos, sem o devido planejamento ou sem considerar as possibilidades reais e os recursos necessários, pode torná-las inatingíveis, gerando frustração e consequentemente sofrimento emocional.
  • É importante estabelecer metas tangíveis, com prazos mais curtos ou divididas em etapas. Não é necessário esperar uma época específica, como dezembro ou janeiro, para traçar planos ou avaliar o percurso, pois o que depende do comportamento pode ser buscado em qualquer momento do ano.
  • Ter uma atitude de autocobrança exagerada nesta época, poderá dificultar o reconhecimento dos esforços e conquistas ao longo do ano. O ideal é que o exercício de auto-observação seja cotidiano e realizado com generosidade e auto-acolhimento.
  • É natural que os acontecimentos, por vezes, não ocorram como esperado ou que as prioridades mudem no meio do caminho. Nesse caso, é fundamental reconhecer as qualidades, habilidades e recursos internos para lidar com as adversidades e, se necessário, “reprogramar a rota”.
  • É importante fazer atividades que tragam satisfação. Momentos de lazer, prática de hobbies, esportes ou atividade física propiciam bem-estar psíquico e são estratégias importantes para lidar com o estresse. Investir em bons hábitos alimentares e dormir bem também é essencial.
  • Para melhorar os padrões de sono, algumas estratégias de higiene do sono podem ajudar, tais como: ter uma rotina de horário para deitar e levantar, evitar o uso de equipamentos eletrônicos pelo menos 1h antes de ir para a cama, realizar atividades relaxantes preparatórias para o sono e manter o ambiente propício para dormir (escuro, silencioso, etc.).
  • Mantenha a consciência sobre os sentimentos. Identificar as emoções é fundamental para fazer mudanças em direção ao bem-estar, já que elas têm a função de comunicar sobre os gostos e necessidades individuais. Assim, ao reconhecer as emoções e o fluxo de pensamentos que as acompanham, é possível determinar de forma mais consciente o modo de agir e lidar com situações diversas.
  • Dê atenção ao momento presente. Pensar constantemente em coisas que já aconteceram ou poderão acontecer é um grande desencadeador de angústia. Portanto, é importante focar nas ações possíveis, naquilo que está no controle e aproveitar as experiências atuais.
  • O sofrimento emocional, associado ou não a um transtorno mental, pode ser prevenido ou atenuado se as pessoas conhecerem estratégias para cuidar da saúde mental. Reconhecer a presença dele é o primeiro passo para alcançar melhor qualidade de vida, pois a partir daí é possível buscar caminhos terapêuticos para lidar com os problemas emocionais.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Jornada da cidadania, empregabilidade e renda - 2024

Este mês foi marcado pela Jornada da Cidadania, Empregabilidade e Renda,

Onde é promovida uma séries de eventos destinados a cidadania das pessoas privadas de liberdade desta unidade.

Cursos, palestras, campanhas de vacinação etc.

Esse projeto teve o apoio da Prefeitura de Aguaí, Secretaria Municipal de Saúde de Aguaí, CONDERG, CIPA, UNP (Igreja Universal), Profissionais desta unidade.

Um Agradecimento a todos envolvidos neste lindo projeto!







quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

SAP divulga regras para a entrada de panetone e chocotone nas Unidades Prisionais 10/12/2024


 Nos dias 21 e 22/12 e 28 e 29/12 será permitida a entrada de panetone ou chocotone simples, podendo ser também zero açúcar, zero lactose e zero glúten.

O alimento deverá ser industrializado e levado em sua embalagem original.

O doce não poderá ser trufado, ter cobertura ou recheio.

Poderá ser encaminhado no Jumbo, nesse período de duas semanas (22/12 a 04/01), valendo a data de postagem do item, caso não seja possível levar no dia da visita.

Observação: É permitido um panetone ou chocotone, por preso, de até 1 kg.

A entrada do doce não interfere nos demais itens que são levados em dias de visita.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

03/12 – Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

 

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, foi criado em 1992 pela resolução nº 47/3 da Assembleia Geral das Nações Unidas. A celebração da data visa promover a compreensão das questões da deficiência e mobilizar apoio à dignidade, aos direitos e ao bem-estar das pessoas com deficiência.

O tema da campanha de 2022: “Soluções transformadoras para o desenvolvimento inclusivo: o papel da inovação na promoção de um mundo acessível e equitativo” focará nos seguintes tópicos:

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência no emprego: discussão das ligações entre emprego, conhecimento e habilidades necessárias para acessar o emprego em um cenário tecnológico inovador e em rápida mudança para todos e como as tecnologias assistivas podem aumentar a acessibilidade ao emprego e serem integradas ao local de trabalho;

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência na redução da desigualdade: discussão de inovações, ferramentas e boas práticas para reduzir as desigualdades nos setores público e privado, que estejam interessados ​​em promover a diversidade no local de trabalho;

– Inovação para o desenvolvimento inclusivo das pessoas com deficiência: esporte como caso exemplar – um setor onde todos esses aspectos se fundem; esporte como exemplo de boas práticas e um local de inovação, emprego e equidade.

De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência, física ou intelectual, sendo que 80% delas estão em países em desenvolvimento. Apesar dos avanços ocorridos na garantia dos seus direitos, elas ainda enfrentam barreiras de naturezas diversas e estão entre os grupos mais excluídos dos serviços existentes na sociedade, como saúde, educação e emprego.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

De acordo com o Censo 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental/intelectual.

Considerando somente os que possuem grande ou total dificuldade para enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus (ou seja, pessoas com deficiência nessas habilidades), além dos que declararam ter deficiência mental ou intelectual, temos mais de 12,5 milhões de brasileiros com deficiência, o que corresponde a 6,7% da população.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estimou 200,6 milhões de pessoas residentes em domicílios particulares permanentes, em 2013. Desse total, 6,2% possuía pelo menos uma das quatro deficiências:

– Deficiência Intelectual: Prevalência de 0,8 % de deficiência intelectual; 0,5% da população total possuía deficiência intelectual desde o nascimento; 0,3% a adquiriu devido a doença ou acidente; pessoas de 60 anos ou mais de idade apresentaram as maiores proporções de deficiência intelectual adquirida por doença ou acidente (0,8%) e 30,4% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.

– Deficiência Física: Prevalência de 1,3% de deficiência física; 0,3% da população nasceu com deficiência física; 1,0% a adquiriu em decorrência de doença ou acidente; 46,8% possuía grau intenso ou muito intenso de limitações, ou ainda não conseguia realizar as atividades habituais e 18,4% da população com deficiência física frequentava algum serviço de reabilitação.

– Deficiência Auditiva: Prevalência de 1,1% da população de deficiência auditiva; 0,9% adquiriu a deficiência auditiva por doença ou acidente; 0,2% a possuía desde o nascimento; 20,6% da população com deficiência auditiva apresentou grau intenso ou muito intenso de limitações ou não conseguia realizar as atividades habituais e 8,4% da população com deficiência auditiva frequentava algum serviço de reabilitação.

– Deficiência Visual: Prevalência de 3,6% de deficiência visual; 3,3% adquiriram a deficiência por doença ou acidente; 0,4% a possuíam desde o nascimento; 6,6% das pessoas com deficiência visual faziam uso de algum recurso para auxiliar a locomoção e 4,8% frequentavam algum serviço de reabilitação.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, incorporou os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2006, pela ONU e ratificada pelo país em 2008.

A LBI aborda itens como discriminação, atendimento prioritário, direito à reabilitação e acessibilidade. A Lei estabelece, também, que pessoas com deficiência têm autorização de saque do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de próteses e órteses.



No âmbito da saúde, as principais causas das deficiências são os transtornos congênitos e perinatais, decorrentes da falta de assistência ou assistência inadequada às mulheres na fase reprodutiva; doenças transmissíveis e crônicas não-transmissíveis; perturbações psiquiátricas; abuso de álcool e de drogas; desnutrição; traumas e lesões, principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos, onde são crescentes os índices de violência e de acidentes de trânsito.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece como principais diretrizes:

– promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência;
– assistência integral à saúde da pessoa com deficiência;
– prevenção de deficiências;
– ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação;
– organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência;
– capacitação de recursos humanos.

A porta de entrada do usuário deverá ser a unidade básica de saúde ou os serviços de emergência ou pronto atendimento, onde será assistido, receberá orientação e ou encaminhamento para a unidade mais adequada ao seu caso. Essa dinâmica possibilitará uma distribuição racional da clientela, evitando a sobrecarga de qualquer um dos serviços. O fato de ser assistido por um serviço de menor complexidade não implicará o não atendimento nos demais integrantes dos outros níveis.

A unidade básica constituirá, portanto, o local por excelência do atendimento à pessoa com deficiência, dada a sua proximidade geográfica e sociocultural com a comunidade circundante e, para isso, será necessário que esteja apta a oferecer atendimento resolutivo para a maioria dos problemas e necessidades.

Além de assistência a doenças e agravos comuns a qualquer cidadão, a atenção integral à saúde destinada à pessoa com deficiência pressupõe uma assistência específica à sua condição, ou seja, serviços estritamente ligados à sua deficiência.

Os estados e municípios definirão mecanismos de acompanhamento, controle, supervisão e avaliação de serviços de reabilitação, visando a garantia da qualidade do atendimento e uma reabilitação integradora e global da pessoa com deficiência.

Um aspecto essencial na organização e funcionamento dos serviços será o estabelecimento de parcerias com os diversos níveis de governo, bem assim com organizações não-governamentais que têm larga experiência no atendimento a esse segmento populacional.

O serviço de saúde local deverá atuar de forma articulada com a área de assistência social visando, em especial, facilitar o acesso ao tratamento da pessoa com deficiência.



Fontes:
Agência Câmara de Notícias
IBGE Educa
Censo Demográfico de 2020 e o mapeamento das pessoas com deficiência no Brasil. (Documento apresentado pelo MS à Câmara dos Deputados)
International Day of People With Disabilities (UN)
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Ministério da Saúde. A pessoa com deficiência e o Sistema Único de Saúde
Prefeitura Municipal de Campinas
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
United Nations

01/12 – Dia Mundial da Aids

 

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) anunciou “Equidade já” como tema do Dia Mundial da Aids 2022, cujos eventos de conscientização acontecerão no dia 1º de dezembro.

Segundo o Unaids, a campanha deste ano é um convite para que pessoas, organizações, instituições e governos se sintam encorajados a se contrapor às desigualdades sociais que são uma barreira aos avanços para acabar com a Aids como ameaça à saúde pública até 2030.

As desigualdades que perpetuam a pandemia de Aids não são inevitáveis e devem ser enfrentadas com ações que incluam:

– Aumentar a disponibilidade, a qualidade e a adequação dos serviços para tratamento, testagem e prevenção do HIV, a fim de que todos sejam bem atendidos;

– Reformar leis, políticas e práticas para superar o estigma e a discriminação experimentados pelas pessoas que vivem com HIV e Aids e das principais populações marginalizadas, para que todos sejam respeitados e recebam atendimento correto e respeitoso;

– Assegurar o compartilhamento de tecnologias para possibilitar o acesso equitativo ao melhor da ciência relacionada ao tema, para comunidades e diferentes regiões de países desenvolvidos, e de baixa e média renda.

Dados do Unaids sobre a resposta global ao HIV revelam que durante os últimos dois anos, pontuados pela COVID-19 e outras crises globais, o progresso da resposta à pandemia da Aids tem falhado e os recursos têm diminuído. Como resultado, milhões de vidas estão em risco.

Após quatro décadas de enfrentamento ao HIV, as desigualdades ainda são persistentes nos serviços mais básicos, como prevenção, diagnóstico, tratamento e, principalmente, no acesso às novas tecnologias.

Apenas um terço das populações-chave – incluindo homens gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, pessoas que fazem uso de drogas, profissionais do sexo e pessoas em privação de liberdade – têm acesso regular à prevenção do HIV. Essas populações enfrentam, também, grandes barreiras jurídicas, incluindo criminalização, discriminação e estigma.

Faltam apenas oito anos para que se chegue a 2030, prazo estabelecido como meta para acabar com a Aids como ameaça global à saúde. As desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas devem, portanto, ser tratadas com urgência.

As lideranças mundiais precisam agir com ousadia e responsabilidade e, todos, em todos os lugares, devem fazer tudo o que puderem para ajudar a combater as desigualdades.

A Aids é uma doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Na primeira fase, chamada de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV – tempo que decorre entre a exposição ao vírus até o surgimento dos sinais da doença. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns.

Os sintomas que comumente aparecem nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids.

Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou por não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Pessoas soropositivas, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.



Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 e atuam para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e seu uso regular é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, reduzindo o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

No Brasil, desde 1996, o SUS distribui gratuitamente os medicamentos para HIV/Aids a todas as pessoas que necessitam de tratamento.

Criado em 1988, o Dia Mundial da Aids foi o primeiro dia internacional para a saúde global e, a cada ano, agências da ONU, governos e sociedade civil se unem para fazer campanhas em torno de temas específicos relacionados ao HIV, com atividades de conscientização e mobilização ao redor do mundo.

Em celebração à data, a Associação Médica Brasileira promove o evento virtual, gratuito e com certificado “Novo cenário e desafios futuros no tratamento do HIV/Aids”. Inscreva-se aqui!

Data: 01/12/2022
Horário: 20 horas.



Fontes:
Ministério da Saúde
Organização das Nações Unidas (Brasil)
Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS)
World Health Organization

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

19/11 – Dia Nacional de Combate à Dengue

 

No dia 19/11 é comemorado o Dia Nacional de Combate à Dengue, data instituída pela Lei nº 12.235/2010 com o objetivo de mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação da população para a realização de ações destinadas ao combate ao vetor da doença.

Em seu Art. 2º, a Lei prevê, ainda, que os gestores do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde ficam autorizados a desenvolver campanhas educativas e de comunicação social, na semana que contiver o penúltimo sábado do mês de novembro.

Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus – vírus transmitido por picada de insetos, especialmente os mosquitos. O transmissor é o mosquito Aedes aegypti.

Com o aumento das chuvas no período do verão, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

Neste ano, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021. As ocorrências passaram de 478,5 mil casos, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano, com 909 óbitos confirmados em 2022.

Transmissão:


Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há registro, também, de transmissão por transfusão sanguínea.

Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

Sintomas:


Normalmente, a primeira manifestação da doença é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.

No entanto, a infecção por dengue pode ocorrer sem sintomas, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade.

Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente ao choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada a hidratação com soro diretamente na veia. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

Medidas de prevenção:


É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão, esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

Fontes:

Agência Brasil
Ministério da Saúde (1)
Ministério da Saúde (2)

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

17/11 – Dia Nacional de Combate à Tuberculose

 

Apesar de ser uma enfermidade antiga, prevenível e curável, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública, prevalecendo em condições de pobreza e contribuindo para a perpetuação da desigualdade social.

Anualmente, no mundo, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose – doença responsável por uma morte a cada 21 segundos – o que equivale a mais de um milhão de óbitos anuais.

No Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose, por ano.

A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas, tais como: rins, ossos, intestinos e até cérebro. É transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamado de Bacilo de Koch, em homenagem ao Dr. Robert Koch, seu descobridor.

Transmissão:


A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, as aglomerações são um importante fator de contágio.

Ao falar, espirrar ou tossir, o doente expele partículas de saliva contendo o agente infeccioso, contaminando o ambiente, pois essas gotículas conseguem manter-se em suspensão no ar por muitas horas. Ao serem aspiradas por outro indivíduo, são capazes de alcançar os pulmões e se multiplicar, estabelecendo a contaminação.

Fatores que comprometam a imunidade do organismo, como má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas, favorecem a infecção.

A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e talheres dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

Sintomas mais comuns:


– Tosse persistente, seca ou produtiva, por mais de três semanas acompanhada ou não de febre baixa, geralmente no final do dia;
– Suor noturno;
– Falta de apetite;
– Perda de peso;
– Cansaço ou dor no peito.

É importante verificar se a pessoa esteve em contato com alguém que teve tuberculose.

Tratamento:


O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os medicamentos preconizados para tratar a tuberculose. A terapia tem duração de seis meses, no mínimo, e o paciente precisa tomá-las todos os dias, sem nenhuma interrupção, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

Somente os profissionais de saúde que acompanham o indivíduo podem confirmar a cura, por meio de exames.

Prevenção:


Os bacilos de Koch são sensíveis à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes. Por essa razão, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. A etiqueta da tosse, que consiste em cobrir a boca com o antebraço ou lenço ao tossir, também é uma medida importante a ser considerada.

A imunização com a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), ofertada nas salas de vacinação do SUS, deve ser ministrada às crianças ao nascer ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias e protege contra as formas mais graves da doença.


O Dia Nacional de Combate à Tuberculose, comemorado em 17 de novembro, tem como objetivo destacar a doença no calendário de saúde nacional, alertando sobre sua prevenção, sintomas e tratamento.

Em maio de 2023 a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Hiv/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis divulgou uma série histórica sobre a Situação Epidemiológica da Tuberculose no Brasil.


Fontes:
Hospital Nossa Senhora da Conceição de Pará de Minas (MG)
Instituto Gonçalo Moniz (Fundação Oswaldo Cruz – Bahia)
Ministério da Saúde
Telessaúde São Paulo

Entendendo termos prisionais

 De repente preso!     Aqui por ser uma unidade mista, onde possui diversos tipos de condenações, assim como pessoas que não foram condenada...